Fonte: GloboNews 

 

Este artigo é uma tentativa de apresentar como professores, gestores e políticos estão lidando com a questão do retorno às atividades presencias nas redes privada e pública do munícipio do Rio de Janeiro e de como a pandemia escancarou a desigualdade existente entre os sistemas público e privado do município.

 RIO — Uma assembleia virtual realizada neste sábado pelo Sindicato dos Professores de escolas particulares do Município do Rio (Sinpro) decidiu entrar em greve pelo não retorno das atividades presenciais. A prefeitura liberou que os colégios particulares retomassem as aulas na próxima segunda-feira, de forma voluntária, dos  4º, 5º, 8º e 9º anos.

Retorno só será possível com garantia das autoridades

A reunião contou com a participação de mais de 500 professores e professoras e decidiu também que o retorno só será possível com “garantia das autoridades da saúde, da ciência, com base em rígidos protocolos de segurança”. Outra assembleia foi marcada para o dia 15 de agosto.

Escolas públicas ainda carecem de estrutura para retorno

“A volta das aulas nas escolas particulares, em muitos casos, será uma continuidade do trabalho que foi feito à distância durante a fase de isolamento. Enquanto isso, na escola pública, houve sérias dificuldades para acesso online e, além disso, as escolas carecem de estrutura para o retorno”, destaca a educadora Andrea Ramal.

Se você acompanha e se interessa pelo trabalho acadêmico da educadora Andrea Ramal, então você não pode deixar de conferir a live como educar na pandemia, na qual a especialista de educação debate sobre os desafios de educar em tempos de distanciamento social.