Este artigo tem por objetivo apresentar os principais dilemas que emergiram da transição repentina do ensino presencial para a modalidade virtual, decorrente da pandemia do novo coronavírus. Também propomos uma série de atividades e metodologias, voltadas para o público docente, a fim de despertar o interesse dos alunos nos conteúdos debatidos em sala de aula.
A educadora e consultora Andrea Ramal foi uma das palestrantes do Congresso “De Repente, Professor Online”, promovido pelo GEN Educação. Junto com outros convidados, a Doutora em Educação pela PUC-Rio participou da mesa de abertura do evento e abordou os desafios do ensino superior nesse período de pandemia. Com palestras, mesas-redondas temáticas, oficinas e trocas de experiências, o primeiro congresso virtual do GEN contou com a participação de palestrantes de diversas áreas do conhecimento. O objetivo foi discutir os desafios dos professores frente às tecnologias e ao novo contexto de ensino-aprendizagem.
Com ampla experiência na capacitação de professores e gestores de escolas e universidades por toda a América Latina, Andrea Ramal apresentou técnicas para a implementação de metodologias ativas. Além disso, trocou ideias sobre o papel dos professores no mundo pós-digital e nesse período de ensino a distância. Deu, ainda, dicas de como manter os estudantes motivados e como fazer as avaliações.
“Com a pandemia do novo coronavírus, os estudantes precisaram, da noite para o dia, passar do presencial para o ambiente online, sem qualquer preparação para isso. As instituições de ensino superior também não estavam preparadas para orientarem os estudantes, assim como os docentes. Assim, de repente, os professores que lecionavam em salas de aulas presenciais passaram a dar aulas virtuais. E é fundamental lembrar que educação híbrida e o ensino domiciliar precisam de planejamento muito cuidadoso e preparação dos professores, materiais e recursos. Entretanto, não houve tempo hábil para isso”, destaca Andrea.
“A educação a distância nesse momento de isolamento social é uma saída para o ensino universitário, uma vez que os alunos são mais autônomos. Os estudantes já passaram pelo Enem e pelo vestibular e têm um pouco mais de traquejo com o ensino híbrido, que já existe na maioria das faculdades, mesmo nos cursos presenciais”, ressalta a especialista. “O que a situação atual promoveu pode ser uma oportunidade para as instituições manterem o uso de recursos digitais nas suas aulas no futuro, mas de uma maneira planejada”, analisa.
Se você gosta ou se interessa pelo conteúdo produzido pela doutora em Educação pela PUC-Rio Andrea Ramal, então você precisa conferir o artigo: Aprendizagem a Jato, no qual a educadora reflete acerca dos horizontes e limites da Medida Provisória número 934 de 1/4/2020 e seus impactos nas práticas de ensino em salas de aula.
Confira algumas fotos do evento:
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