
Fonte: RJ1. 14 de abril de 2021.
Os educadores debatem, cada vez com mais frequência, as dificuldades encontradas pelos alunos relacionadas ao ensino remoto. Enquanto estudantes das classes A, B e C conseguem avançar por terem condições melhores de estudo, com serviço de internet de qualidade, acesso a canais de TV por assinatura e acesso a diferentes materiais, os estudantes de classe D e E buscam alcançar oportunidades equivalentes. A maioria, no entanto, segue estudando por menos de duas horas por dia.
E não foram apenas os alunos que encontraram problemas diante desse novo modelo de ensino. Os professores também destacam as inúmeras dificuldades encontradas para a adoção do ensino remoto, sendo que as principais estão ligadas à necessidade de mais horas de treinamento.
Segundo a educadora Andrea Ramal, autora do livro Redação Excelente para ENEM e Vestibulares e Doutora em Educação pela PUC-Rio, o ensino remoto requer a adoção de técnicas e métodos próprios, incluindo materiais criados ou adaptados para esse modelo.
“Infelizmente, os professores não receberam a devida preparação, foram dormir como profissionais que atuavam no modelo presencial e acordaram precisando ministrar aulas no ambiente online”, explica.
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