Fonte: Época | Autor: Paula Ferreira e Rodrigo Castro
RIO – A proposta do governo de transformar o ENEM em um exame 100% digital até 2026 é vista com desconfiança por especialistas em educação. Anunciada nesta quarta (3) pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, a transição da prova impressa para o computador terá início com um projeto-piloto para 50 mil candidatos de 15 capitais a partir de 2020.
“O governo está começando pela ponta final. Para implementar um exame dessa magnitude, seria necessário antes haver um histórico de inclusão digital da população e nas escolas. E não vemos esta realidade. Até momento, não houve nenhum indício por parte do MEC relacionado, por exemplo, a equipar escolas com computadores”, avalia Andrea Ramal, consultora em educação.
Ela diz que, para cumprir a meta estabelecida, seria necessário dar início ao processo de inclusão nas escolas, incluindo capacitação de professores, em uma ação conjunta, com participação de governo, estados e municípios. “Se não houver uma mobilização imediata neste sentido, não há como alcançar o objetivo de um ENEM 100% digital mesmo num prazo de sete anos”.
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