Ao longo de dois anos a humanidade assistiu em estado de choque os efeitos deletérios provocados pela pandemia da covid-19 nos diversos segmentos sociais. E com a comunidade estudantil não foi diferente, alunos, pais e professores sentiram no seu cotidiano as consequências do coronavírus.
Crescimento de problemas já existentes
Com o advento da pandemia muitas escolas tiveram que fechar as suas portas e transferir as suas atividades das salas de aulas para os ambientes virtuais. O desdobramento imediato desse movimento não planejado, foi o aumento da ansiedade entre alunos e professores e a perda de capacidade de concentração dos estudantes.
Além disso, muitos outros estudantes tiveram que lidar com problemas oriundos de outras esferas que não a educativa, mas que interferiam diretamente nesta última, como por exemplo o crescimento da violência doméstica e a perda de renda familiar.
O desdobramento imediato, e que já pode ser sentido no corpo estudantil, é um aumento do déficit de aprendizado dos estudantes.
O grande risco do abandono escolar
De acordo com a especialista em educação Andrea Ramal, um dos efeitos mais sentidos entre os estudantes, ao longo do período em que aulas tiveram que ocorrer a distância em decorrência da pandemia foi a monotonia e a morosidade das aulas. Esse fato somado aos outros assinalados anteriormente foram componentes importantes para o aumento da evasão escolar.
Ainda segundo Andrea Ramal o impacto da pandemia poderá ser sentido ainda por muitos anos. Por isso, quanto antes a comunidade estudantil se organizar para retomar esse tempo perdido, melhor será para a recuperação da capacidade de aprender dos alunos.
Se você acompanha o trabalho da educadora Andrea Ramal e deseja saber mais sobre o impacto da pandemia na educação, então você não pode deixar de ler o artigo, Dia da Escola: Andrea Ramal fala sobre os desafios da pandemia.