O Homeschooling, ou educação domiciliar, será debatido no Supremo Tribunal Federal na próxima semana

O homeschooling deverá ser debatido, na próxima semana, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O tema é polêmico! Afinal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação determina ser um dever dos pais matricular os filhos em instituições de ensino a partir dos quatro anos. O Encontro com Fátima Bernardes discutiu o ensino em casa no programa de hoje.

O homeschooling não é bem constitucional porque a criança tem direito à educação, compreendida como a matrícula em uma escola formal. Mas, a verdade é que não existe uma fiscalização tão rígida. Tanto assim que 7 mil famílias, segundo dados da Associação Nacional de Educação Domiciliar, já investem nessa alternativa.  Um número que, possivelmente, é bem maior se levarmos em conta que muitas famílias não tratam do tema com amigos ou familiares”, analisa Andrea Ramal.  

E como funciona o homeschooling? Segundo Andrea Ramal, os benefícios começam com uma educação mais personalizada. A criança segue um currículo formal, mas também recebe ensinamentos sobre outros conteúdos. “No entanto, é importante ressaltar que é preciso ter muita disciplina e contar com pessoas tenham uma formação. Essa é uma questão que me preocupa porque, no Brasil, não temos toda a população com uma boa formação acadêmica para definir, por exemplo, currículo, organização dos estudos e correção de redação. É arriscado e a criança pode sofrer ao não receber todo conteúdo que precisará para usar no futuro”.