Fonte: Globo.com

Andrea Ramal participou do programa Encontro com Patrícia Poeta para discutir um caso trágico e comovente de violência entre alunos que resultou na morte de Carlos Teixeira, um jovem de 13 anos, em abril de 2024. Durante o programa, Andrea trouxe à tona os impactos devastadores do cyberbullying, abordando como ele pode afetar profundamente os jovens e destacando a importância das famílias e escolas na prevenção de episódios como esse.

Andrea explicou que o cyberbullying ocorre nas redes sociais e plataformas de mensagens, onde ofensas e humilhações são amplamente disseminadas, muitas vezes de forma anônima. Essa modalidade de bullying agrava o sofrimento das vítimas, pois o conteúdo ofensivo circula publicamente, dificultando o controle da situação. Ela enfatizou que o impacto do cyberbullying não se restringe ao ambiente digital, mas afeta diretamente a saúde emocional e a autoestima dos jovens, gerando sentimentos de isolamento e desamparo.

Para as famílias, Andrea sugeriu como primeira medida a criação de um diálogo aberto e constante com os filhos. Segundo ela, esse tipo de comunicação ajuda a criar um ambiente em que os jovens se sintam seguros para compartilhar suas experiências e preocupações, além de ser um primeiro passo para identificar e prevenir o cyberbullying.

Andrea ressaltou também a importância de educar os filhos sobre o uso responsável da tecnologia, destacando os riscos envolvidos e as consequências de comportamentos inadequados online. Ela orientou os pais a monitorarem de forma saudável as atividades digitais dos filhos, conhecendo as redes sociais e conteúdos que eles acessam. Esse acompanhamento, de acordo com Andrea, deve ser feito de forma respeitosa, garantindo a segurança sem interferir na privacidade dos jovens.

Além disso, Andrea abordou o papel fundamental das escolas e da comunidade na prevenção da violência escolar. Durante o programa, ela sugeriu que as escolas desenvolvam programas educativos que incentivem a empatia, o respeito às diferenças e formas pacíficas de resolução de conflitos. Esses programas, na opinião de Andrea, ajudam a criar uma cultura de convivência respeitosa e previnem comportamentos agressivos. Ela também defendeu que as escolas estabeleçam políticas claras contra o bullying e o cyberbullying, promovendo a conscientização de toda a comunidade escolar sobre a seriedade desses atos e suas consequências. A especialista ainda destacou a importância do suporte psicológico para as vítimas e para os agressores, de forma a promover um ambiente de acolhimento e recuperação.

Andrea Ramal concluiu que esse triste caso de Carlos Teixeira reforça a necessidade de uma ação conjunta entre família, escola e sociedade para enfrentar a violência entre jovens. Em suas palavras, é essencial promover o diálogo franco, educar para o uso responsável das tecnologias e incentivar ambientes seguros e acolhedores. Ela acredita que a união desses esforços é fundamental para proteger crianças e adolescentes e prevenir tragédias como essa.