Andrea Ramal participou recentemente do programa Encontro com Patrícia Poeta para discutir um tema polêmico e relevante: a proibição do uso de celulares nas escolas, uma medida que foi aprovada pela Comissão da Câmara dos Deputados e que visa reduzir as distrações nas salas de aula e promover um ambiente mais focado no aprendizado.
Na discussão, Andrea destacou os principais pontos da nova lei, que se aplica tanto às escolas públicas quanto às privadas. Com o uso de celulares proibido durante o horário escolar, a expectativa é que os estudantes possam concentrar-se mais nas aulas e absorver melhor o conteúdo.
Andrea ressaltou que a proibição pretende também incentivar a interação entre os alunos, uma vez que o uso excessivo de celulares muitas vezes isola os estudantes, reduzindo as oportunidades de socialização e troca de ideias que são tão importantes para o desenvolvimento social e emocional. Além disso, a medida reflete uma preocupação com o tempo de tela, que vem sendo cada vez mais associado a impactos negativos na saúde e no desenvolvimento dos jovens.
Ainda assim, a proibição prevê algumas exceções. Em determinadas atividades específicas, os celulares poderão ser utilizados com a orientação e supervisão dos professores, de modo a complementar o conteúdo das aulas de forma controlada e didática. Outro ponto importante é a questão da acessibilidade: alunos com necessidades especiais que dependem do uso de dispositivos móveis para apoio educacional terão permissão para continuar utilizando esses dispositivos na escola.
A opinião pública mostra um forte apoio a essa medida: 86% dos brasileiros concordam com algum tipo de controle do uso de celulares no ambiente escolar. Esse dado indica que a sociedade, de modo geral, reconhece a necessidade de reavaliar a presença dos dispositivos móveis em salas de aula e está disposta a adotar medidas que favoreçam um ambiente de aprendizado mais focado.
A discussão também trouxe à tona alternativas para que as escolas possam, ainda assim, utilizar a tecnologia de maneira segura e produtiva. Laboratórios de informática e o uso de tablets controlados pela própria instituição são opções viáveis para substituir os celulares, permitindo acesso a ferramentas educacionais úteis sem as distrações típicas dos dispositivos móveis.
Confira a matéria completa no Globoplay!