Paulo Gorgulho, Debora Bloch, Hermila Guedes, Silvio Guindane e Thalita Carauta em ‘Segunda chamada’ (Foto: Maurício Fidalgo/TV Globo)

Fonte: CBN 

No ‘Escola da Vida’, a educadora Andrea Ramal abordou o universo da educação com a base na série Segunda Chamada, da TV Globo. A produção é ambientada numa escola que forma adultos nos ensinos médio e fundamental. O quadro contou com a participação da atriz Débora Bloch, protagonista da trama, que afirmou que está muito tocada com a personagem que interpreta.

“Essa série é fantástica. A produção foca na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Acompanhamos na série história incríveis! Fui professora durante dez anos de jovens e adultos trabalhadores, e tenho me identificado muito com as histórias. Imagino como a Débora Bloch está entusiasmada de viver esse papel e poder participar um pouco desse universo da educação”, comenta Andrea.

Representar professores da vida real

“Estou muito tocada com essa personagem. É um papel muito importante para mim, pois considero a profissão de professor uma das mais importantes do mundo. Para todas as outras profissões, precisa-se de professor. E, na minha opinião, os professores são muito desvalorizados no Brasil, especialmente nesse momento em que os docentes estão sendo vistos como inimigos. Considero os mestres a base de qualquer sociedade civilizada, de qualquer sociedade ética. Por isso, para mim é uma honra e uma satisfação poder representar algo que acredito e respeito tanto”, afirma a atriz.

Preparação

Como foi a sua preparação, esse laboratório para a série? Conta para gente? Você visitou escolas, conversou com professores?, pergunta Andrea.

“Visitei várias EJA’s. Assim que recebi o texto da série, gostei muito do projeto. É muito importante fazer uma série sobre educação e EJA, e poder contar a história desses alunos. Cada estudante traz uma história importante, que precisa ser representada na TV e em todos os lugares”, ressalta a atriz.

“Visitei uma EJA no Complexo da Maré (comunidade do Rio de Janeiro) e algumas escolas EJA’s em São Paulo e conversei com diversas professoras e alunos. Assisti muitas aulas escondida em um cantinho da sala de aula, fazendo o máximo para não atrapalhar. Foi engraçado que alguns alunos nem me reconheceram. Então, pude assistir como é uma aula de verdade. Para mim, foi muito importante vivenciar essa experiência. Foi fundamental acompanhar as professores atuando em sala de aula para fazer a personagem”, conta a atriz.